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Os melhores livros de 2019 escritos por mulheres

Livros Fonte:Gellinger Na Roma antiga, as mulheres participavam ativamente das apostas nos jogos de azar, mais conhecidos atualmente como jogos de cassino. O fato das mulheres apostarem não era visto como um problema pelos homens da época, pois a atividade também não era completamente ilegal. A verdade é que as apostas foram importantes para a civilização romana, havendo inclusive uma deusa dedicada a boa sorte no jogo, chamada por eles de “Fortuna”. Em homenagem a força feminina e ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, confira a seguir quais são os melhores livros lançados em 2019 escritos por mulheres.

1. An Anonymous Girl - Greer Hendricks e Sarah Pekkanen

Lançado no dia 8 de janeiro, “An Anonymous Girl” é um suspense psicológico que narra a história de Jessica Farris, uma jovem que, interessada na possibilidade de ganhar uma renda extra, aceita ser voluntária de um estudo sobre ética e moral conduzido pela enigmática Dra. Lydia Shields. Porém, o plano não acontece como o imaginado, e o desenrolar desse experimento acaba cruzando a linha tênue entre ilusão e realidade, e a partir de então o comportamento de Jessica deixa de ser apenas monitorado, e passa a ser também manipulado. Envolta por uma trama de desilusão, atração e ciúme, a protagonista se depara com revelações e desfechos inesperados, que prendem a atenção do público do início ao fim. Das mesmas autoras do suspense “The Wife Between Us”, lançado em 2018, “An Anonymous Girl” alcançou o topo da lista dos mais vendidos do jornal The New York Times, e se tornou um fenômeno instantâneo, com críticas positivas nos principais veículos especializados dos Estados Unidos. De acordo com a People Magazine, as autoras Greer Hendricks e Sarah Pekkanen “estão no auge de suas carreiras e criaram um desfecho impossível de prever”, enquanto o Publishers Weekly definiu o livro como “um suspense da melhor qualidade”.

2. You Know You Want This - Kristen Roupenian

“You Know You Want This” é uma coletânea que reúne doze contos da autora norte-americana Kristen Roupenian, incluindo o sucesso “Cat Person”, publicado no ano de 2017 pelo The New Yorker. Na ocasião, o conto viralizou e se tornou um fenômeno nas redes sociais, sendo lido e compartilhado por milhões de pessoas, incluindo grandes influenciadores. O conto narra o relacionamento de Margot, uma universitária de 20 anos, com Robert, um homem bem mais velho, o qual começa por razões erradas e ganha contornos chocantes. Nas outras onze histórias inéditas, Kristen Roupenian aborda temas assustadores e monstruosos, mas com uma narrativa instigante, que consegue envolver muito bem os leitores. Meses antes do livro ser lançado, a HBO anunciou a compra dos direitos de adaptação da obra para a TV, ciente da grande expectativa do público em torno do trabalho de Roupenian. Segundo a National Public Radio, os contos da autora são “perfeitos em qualquer critério, seja este habilidade, inteligência ou nível de estímulo”, enquanto a revista Elle destacou que uma história em particular, do conto “The Good Guy”, seria “assustadoramente precisa”.

3. The Collected Schizophrenias - Esmé Weijun Wang

Em “The Collected Schizophrenias”, a autora Esmé Wang, que possui o diagnóstico da doença, aborda o tema de forma lúcida e realista, retratando com clareza e com base nas suas próprias experiências como é a rotina e o dia a dia de pessoas diagnosticadas com distúrbios mentais crônicos. Porém, apesar da complexidade do tema abordado, a obra celebra a perseverança humana e possui uma sutileza invejável. Antes de lançar “The Collected Schizophrenias”, Wang já havia se destacado pelo livro “The Border of Paradise” e sido indicada ao prêmio Granta na categoria de Melhores Escritores Jovens em 2017. No decorrer das passagens do livro, a autora demonstra que o diagnóstico de esquizofrenia não é simples e uniforme, e que esse é um distúrbio que ainda conta com muitas camadas e mistério não desvendados pela comunidade médica. Muito aclamado pela crítica, a revista Entertainment Weekly ressaltou que a obra é “um mergulho profundo e esclarecedor na vida de alguém que convive com uma doença mental”, ao tempo em que o jornal Los Angeles Times descreveu a história como “extremamente inteligente e em alguns momentos inesperadamente engraçada, questionadora, destemida e inigualável, com Esmé Wang trilhando uma caminhada difícil por um território em grande parte inexplorado”. Livros Fonte:Ninocare

4. The Age of Light - Whitney Scharer

A obra de estreia da autora Whitney Scharer é um romance biográfico sobre a vida da famosa modelo, fotógrafa e fotojornalista Lee Miller, retratada em outras ocasiões de forma superficial, apenas como a musa do pintor e fotógrafo Man Ray. Em “The Age of Light”, Whitney oferece uma visão ampla e empoderada sobre a vida de uma mulher destemida e a frente de seu tempo, que se mudou para Paris durante a década de 30 para se especializar como fotógrafa, mas que em meio aos horrores da Segunda Guerra Mundial, se tornou correspondente da revista Vogue na Europa e cobriu momentos marcantes da história, como a Blitz em Londres e a descoberta dos campos de concentração de Dachau e Buchenwald. Classificado como um dos livros mais aguardados de 2019 pelos veículos Southern Living, Oprah.com e Entertainment Weekly, “The Age of Light” foi descrito pelo Library Journal como “uma leitura cativante, imperdível para os leitores que gostam de obras fictícias sobre a vida de artistas reais”, e também resumido pela Oprah Magazine como “similar a Paris dos anos 30, o livro de Whitney Scharer é uma mescla brilhante de romance e realidade”.

5. Maid: Hard Work, Low Pay, and a Mother's Will to Survive - Stephanie Land

“Maid” é o livro de memórias da autora Stephanie Land, o qual reconta como, após alguns desfechos inesperados, ela precisou adiar seus objetivos profissionais e trabalhar como empregada doméstica para sustentar a si mesma e a filha pequena. Com sua experiência no tema, Land desmistifica uma profissão muitas vezes ignorada e esquecida por muitos, além de demonstrar de forma precisa como o sistema assistencial do governo norte-americano, assim como o de vários outros países, deixa a desejar no auxílio as famílias carentes e com sérias dificuldades financeiras. Mesmo durante os momentos difíceis, Land nunca desistiu de seu sonho de melhorar de vida, e se esforçou para cursar uma faculdade à distância e continuar escrevendo histórias, sua grande paixão. Essa é, portanto, uma história real de superação, mas que não hesita em utilizar uma honestidade brutal ao descrever os medos e inseguranças de uma família pobre e sem grandes oportunidades. Segundo a revista digital Bustle, o livro é uma “elucidação sobre sistema exploratório e a pobreza nos Estados Unidos”, enquanto o The New Yorker descreveu que “o sentimento de precariedade impresso na obra é o seu aspecto mais memorável”.


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